A obra artística não pode fugir ao tempo em que é criada, no entanto, para muitos criadores esse destino é particularmente consciente, refletindo no seu trabalho sobre as inquietações do tempo presente, o seu acelerar vertiginoso, ou os momentos em que se suspende no vazio. Destas reflecções emerge o drama do Homem no seu labirinto, procurando o fio de Ariane que o poderá levar à felicidade, em busca da casa, em busca do espaço de encontro e diálogo com o outro, aparentemente impossível na imensidão das cidades atuais.