Dissonant Counterpoint, 2017-2019

Diana Policarpo
Dissonant Counterpoint, 2017-2019
1. The Spheres (Policarpo, 2017)
4-channel electroacoustic composition
Composition: Johanna Beyer, Diana Policarpo
Mastering: Brendan Feeney
Duration: 21’20’’(loop)

2. From Leipzig to the Bronx: Letters from
Beyer to Conwell (1935-41 )
+ Status Quo/Music of the Spheres:Opera Typescript (Beyer, 1938)
5-channel sound sculptures
Plexiglass, speakers, cable, filtered light
Spoken word: Emmy Beber
Duration: 12’54’’ (loop)
Dimensions: 40 x 8 x 40 cm

Reposiciona e retrabalha duas composições de Johanna M. Beyer. Status Quo/Music of the Spheres (1938), ópera política inacabada que Policarpo adapta em The Spheres (2017), e Three Songs for Soprano and Clarinet (1934), cujos três poemas correspondentes, elegias às movimentações do cosmos e da vida escritos por Beyer, estão também presentes nestas instalações, colocados em constante tensão com o carácter holístico de Music of the Spheres – Beyer via o ritmo e o som como antagonistas, tanto na música como na natureza e no cosmos. Policarpo evoca ainda com palavras de Beyer a partir de extractos das suas cartas (1935-41) ao compositor americano Henry Cowell, através de duas peças de áudio lidas e tocadas pela artista Emmy Beber. Em sintonia com o espírito do final politicamente poderoso de Music of the Spheres, com estas duas obras Policarpo acaba por proporcionar uma espécie de catarse póstuma sócio-política para Johanna M. Beyer.