Miguel Palma
Francisco Gentil, 1999
Telescópio, tripé e fotografia, dimensões variáveis
Através de um telescópio colocado a cerca de quinze metros de distância, o visitante observa uma transparência de células cancerosas que, transfiguradas, se assemelham a uma observação astronómica.
A obra foi produzida para a exposição 1911-1999. O ensino médico em Lisboa no início do século: Sete artistas evocam a geração de 1911 na Fundação Calouste Gulbenkian (27-01-1999 a 11-04-1999), no âmbito da qual cada artista foi convidado a trabalhar sobre um vulto da medicina portuguesa. Miguel Palma escolheu prestar homenagem ao Doutor Francisco Gentil (1878-1964), médico e professor que se destacou pelo papel fundador no Instituto Português de Oncologia.