JOÃO PAULO SERAFIM (Paris, França, 1974) vive e trabalha em Lisboa. Formado em Fotografia e Artes Plásticas no Ar.Co, escola onde lecciona no Departamento de Fotografia desde 1998. Em 2005 participa no Curso de Fotografia do programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística, tendo em 2008 frequentado o curso de História de Arte da Universidade Nova de Lisboa. É ainda tutor no 2o Curso de Fotografia do programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística. Em 2005 foi vencedor do Prémio Purificacíon García. Desenvolve desde 2005 o projecto MIIAC – Museu Improvável Imagem e Arte Contemporânea, museu ficcionado baseado numa pesquisa iconográfica de um
acervo pessoal, construído ao longo do percurso do artista. O MIIAC, composto por fotografias de diversas origens e tipologias, bem como por extensa bibliografia, materializa-se virtualmente ou através de exposições em diferentes espaços, combinando memórias pessoais e colectivas. Esta pesquisa estende-se ainda aos funcionamentos museológicos, incidindo sobre as zonas de bastidores como arquivos e bibliotecas, reflectindo acerca dos modos de organização, processamento e qualificação de informação visual. Colabora ainda desde 2004 com espectáculos teatrais e performance. Expõe regularmente desde 1998, destacando-se as exposições individuais Cosmos, sobre arte, ciência e óptica, Galeria Baginski, Lisboa (2015), A Colecção é uma forma prática de memória (Arquivos do MIIAC), Galeria Baginski, Lisboa (2011), Museu em construção (2009); O Museu Improvável, no Centre Culturel Gulbenkian em Paris, França, com itinerância para o Museu Blanes em Montevideo, Uruguai (2008); Je t’aime moin non plus, Galeria Baginski, Lisboa (2005). Entre as exposições colectivas destacam-se Unplace, exposição online, curadoria de António Pinto Ribeiro e Rita Xavier Monteiro (2015); Lei de Ohm, Museu da Electricidade – Fundação EDP, Lisboa, curadoria de Maria do Mar Fazenda e Filipa Valladares (2014); Sincronias: Artistas Portugueses na Colecção António Cachola, no MEIAC, Badajoz, Espanha (2013); MNAA: Olhares Contemporâneos, no âmbito de Residência Artística da Fundação EDP no Museu Nacional de Arte Antiga, curadoria de Maria do Mar Fazenda e Filipa Valladares ; Génesis: Colecção António Cachola, no MACE de Elvas (2012); Labirintos: Roads to Whatever, com curadoria de Leonor Nazaré, CAM – Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa (2011); A Culpa Não é Minha, curadoria de Eric Corne, Museu Colecção Berardo, Lisboa (2010); Da outra margem do Atlântico: alguns exemplos de fotografia e vídeo português, Centro de Arte Hélio Oiticica, Rio de Janeiro, Brasil (2010); Substance, Spike Island, Bristol, Reino Unido (2008); Concurso Purificación García, Ciclo de Bellas Artes de Madrid, Espanha (2006); 50 fotógrafos portugueses, Fundação de Serralves, Porto (2002). O trabalho de João Paulo Serafim encontra-se representado em várias Colecções, como a Colecção António Cachola, Elvas; Fundação PLMJ, Lisboa; Banco Privado, Lisboa; Centro de Arte Moderna – Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; BES-Art, Lisboa; Colecção Purificacíon Garcia, Espanha.