Henrique Pavão (Lisboa, 1991) vive e trabalha em Lisboa.
Com um trabalho centrado em questões de entropia, perda, anacronismo, memória e temporalidade, Pavão espelha um interesse e recurso à arqueologia dos movimentos conceptuais, a que se liga um uso sofisticado de processos sensíveis. A sua obra circula por inúmeros suportes (o vídeo, a escultura, o som, a fotografia, o filme, a performance e o desenho), frequentemente com uma preocupação pelos próprios processos e mecanismos de cada medium, tomados como a marca da sua temporalidade ou mesmo da sua história.
Estudou Escultura na Faculdade de Belas Artes de Lisboa (2013) e obteve o Mestrado em Artes Visuais (MFA) pela Malmö Art Academy (2016 – Professor Joachim Koester). Recebeu bolsas da FLAD – Fundação Luso – Americana para o desenvolvimento, Fundación Marcelino Botín (2021), Royal Academy of Arts Stockholm (2016) e da Fundação Calouste Gulbenkian (2015). Em 2016 foi galardoado com o Prémio Edstrandska Stiftelsens e nomeado para o Prémio Novo Banco Revelação da Fundação de Serralves. Em 2019 Henrique Pavão foi nomeado para a 13ª edição do Prémio Novos Artistas da Fundação EDP.
Expôs recentemente no Kindred Spirit (Lisboa), ISCP (Nova Iorque), Frame Section da Frieze NY (Nova Iorque), Galeria Bruno Múrias (Lisboa), Atelier Museu Júlio Pomar (Lisboa), MAAT – Museu de Arte Arquitectura e Tecnologia (Lisboa), CAV – Centro de Artes Visuais (Coimbra), Galeria Municipal do Porto, SE8 Gallery (Londres), Anozero (Bienal de Coimbra), Culturgest (Porto), Appleton Square (Lisboa) KHM Gallery (Malmö) e na Royal Academy of Arts (Estocolmo), entre outras.
O trabalho de Pavão encontra-se representado em colecções institucionais como a Colecção Fundação MAAT / EDP; MACE – Colecção António Cachola; Colecção de Arte Contemporânea do Estado Português – CACE; Coleção EGEAC – CML; Santander Consumer Collection; F.L.R – Fundação Leal Rios, entre outras.