Rui Chafes

Rui Chafes nasceu em 1966 em Lisboa, cidade onde actualmente vive e trabalha. Em 1989 licenciou-se em Escultura na Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa. Entre 1990 e 1992 estudou com Gerhard Merz na Kunstakademie Dusseldorf, na Alemanha. Durante esta estadia traduziu do alemão para português o Novalis Fragments. Expõe regularmente desde os anos 80, e desde cedo consolidou uma carreira que inclui diversas exposições em Portugal e no estrangeiro, bem como representante português na Bienal de Veneza (1995 com José Pedro Croft e Pedro Cabrita Reis) e a Bienal de São Paulo (2004, com o projecto conjunto com Vera Mantero). Em Portugal, expôs individualmente nas mais importantes instituições, como o Museu Serralves (com Pedro Costa), Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian e no Museu Colecção Berardo (com Orla Barry). No estrangeiro expôs em diversas instituições, tais como: S.M.A.K. (Gent, Bélgica); Folkwang Museum (Essen, Alemanha); Nikolaj Copenhagen Contemporary Art Center (Copenhaga, Alemanha); Fondazione Volume! (Roma, Itália); Fundação Eva Klabin (Rio de Janeiro, Brasil), e Hara Museum, com Pedro Costa (Tóquio, Japão). A sua obra está presente em inúmeras colecções públicas, tais como: S.M.A.K. (Gent, Bélgica); Folkwang Museum Essen (Alemanha); Museum voor Moderne Kunst (Arnhem, Holanda); Esbjerg Kunstmuseum (Dinamarca); Museum Würth (Alemanha); Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa); Museu de Serralves (Porto); Museu do Chiado (Lisboa); Ellipse Foundation (Portugal); Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (Portugal); Caixa Geral de Depósitos (Lisboa), Centro Gallego de Arte Contemporaneo (Santiago de Compostela, Espanha) e Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofia (Madrid, Espanha). Tem diversas esculturas permanentes no espaço público em Portugal e no estrangeiro. Em 2004 recebeu o Prémio de Escultura Robert-Jacobsen da Würth Foundation, Alemanha. Parte da sua actividade é dedicada à escrita, tradução e edição de monografias que acompanham o seu trabalho de escultura. Em 2015 recebe o Prémio Pessoa.