Rita Gaspar Vieira

Rita Gaspar Vieira (Leiria, 1976) vive e trabalha entre Leiria e Lisboa.

Operando no campo do desenho e da tridimensionalidade, a obra de Rita Gaspar Vieira tem vindo a problematizar relações entre a memória privada e a comum coletiva de lugares habitados, destacando a relação entre as práticas quotidianas e os procedimentos artísticos que essas práticas constituem no seu trabalho, ao considerar a diferença criativa alcançada face à espectativa com que estas ações são desempenhadas. No conjunto dessas práticas o uso da água é determinante. Além disso, na sua práxis, é recorrente a produção de papel de algodão artesanal, que se constitui como génese do desenho e das suas instalações.

Rita Gaspar Vieira estudou Artes Visuais na F.B.A.U.L. (Lisboa), onde também fez o Mestrado em Teorias da Arte e o Doutoramento em Belas Artes – Desenho. É artista visual, docente no I.P.T, em Tomar e no Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, e investigadora no Techn&Art – IPT e CEIS20 – U.C.

Entre os seus projetos recentes destacam-se exposições coletivas como:
O desenho como pensamento (curadoria Sara Antónia Matos), Centro de Artes de Águeda, Portugal; Constelações III – uma coreografia de gestos mínimos (curadoria Ana Rito e Hugo Barata) e o ProjectoMAP 2010_2020, Mapa ou exposição (curadoria Alda Galsterer e Verónica de Mello); ambas no Museu Berardo; O Desenho Incerto. Cinco Leituras do Espaço, no Colégio das Artes, da Universidade de Coimbra, (curadoria Sérgio Fazenda Rodrigues) e a exp. individual: Com a mão cheia de pó – Gal. Belo Galsterer, Lisboa (curadoria Ana Rito), todas em 2020 e o projeto Vento – Comemoração dos 18 anos da Revista Umbigo; Pensar é guardar – Gal. Banco das Artes e Moinho do Papel, Leiria, Portugal (organização Rita Gaspar Vieira); Munsterland Festival – Mnemosyne project – Kloster Bentlage, Emsdetten Gal., Rheine, Alemanha e AKI – Academy of Art&Design, Países Baixos; Intrusos – El Salón, Madrid, Espanha (curadoria de Isabella Lenzi e Bernardo José de Souza); Studiolo XXI, desenho e afinidades – Fundação Eugénio de Almeida, Centro de Arte e Cultura, Évora, Portugal (curadoria de Fátima Lambert), em 2019; as exp. individuais: Colorido Pelo Sol – Museu Soares dos Reis e Quase Gal. Porto, Portugal (curadoria de Fátima Lambert); Voo Raso – Sala de Projetos Fidalga, São Paulo, Brasil (curadoria de Lola Fabres); O Caminho das Formigas – Gal. Andrea Rehder, São Paulo, Brasil e Simpósio – Galeria Appleton Square, Lisboa, Portugal (curadoria Sérgio Fazenda Rodrigues), em 2018. São ainda de destacar como intervenções em espaço público: S.P.M (2004) e Speaker (2002), ambos em Leiria.

A sua obra está representada em coleções institucionais e privadas; sendo representada pela Galeria Andrea Rehder (São Paulo) e pela Galeria Belo Galsterer (Lisboa).

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